quinta-feira, 26 de agosto de 2010


Jesus, nomes e títulos

Jesus esteve presente nos tempos eternos, nos quais, Deus alegrava-se com a idéia da criação; participou do gênesis ativamente e ainda nos dias iniciais da existência do homem, foi alvo de uma profecia – promessa – que apontava para o maior dos sacrifícios, através do qual, a humanidade seria restaurada e viveria uma nova dimensão, uma vida fundamentada na rocha, inabalável e firme o suficiente para suportar as intempéries do dia-a-dia.
Oh graças! Muitos séculos passaram-se desde aquele dia memorável, no qual a promessa foi firmada, mas, o Todo-Poderoso não se esquece! E no tempo oportuno, explicita o quanto gosta do homem, enviando o Senhor para o sacrifício que restauraria a comunhão pessoal com Ele.
Neste artigo, quero mostrar a grandiosidade do Senhor Jesus, apresentando os Títulos e Nomes, pelos quais foi reconhecido pelo Seu povo.

Veja:

1) Advogado - 1Jo 2.1
2) Todo-Poderoso - Ap 1.8

3) Braço do Senhor - Is 51.9; 53.1
4)Autor e consumador da fé Hb 12.2

5) Autor da Salvação Hb 2.10 e 5.9
6) Filho Amado - Mc 1.11

7) Renovo – Is 4.2
8) Pão da Vida – Jo 6.35

9) Supremo Pastor – 1Pe 5.14
10) Cristo de Deus – Lc 9.20

11) Consolador de Israel - Lc 2.25
12) Pedra de Esquina – Sl 118.22

13) Conselheiro – Is 9.6
14) Criador – Jo 1.3

15) Sol Nascente – Lc 1.78
16) Libertador – Rm 11.26

17) Porta – Jo 10.7
18) Eleito de Deus – Is 42.1

19) Pai Eterno – Is 9.6
20) Primeiro e Último – Ap 1.5

21) Primogênito – Ap 1.5
22) Precursor – Hb 6.20

23) Glória do Senhor – Is 40.5
24) Deus – Jo 20.28; Rm 9.5

25) Bom Pastor – Jo 10.11
26) Guia – Mt 2.6

27) Sumo – Sacerdote – Hb 4.14
28) Cabeça da Igreja – Ef 1.22

29) Herdeiro – Hb 1.2
30) Santo Servo – At 4.27

31) Santo – At 3.14
32) Santo de Deus – Mc 1.24

33) Santo de Israel – Is 41.14
34) Salvação – Lc 1.69

35) Eu Sou – Jo 8.58
36) Imagem de Deus – 2Co 4.4

37) Emanuel – Is 7.14
38) Jesus – Mt 1.21

39) Jesus de Nazaré – Mt 21.11
40) Juiz de Israel – Mq 5.1

41) Justo – At 7.52
42)Rei – Zc 9.9

43) Rei dos Séculos – 1Tm 1.17
44) Rei dos Judeus – Mt 2.2

45) Rei dos Reis - 1Tm 6.15
46) Rei das Nações – Ap 15.3

47) Legislador – Is 33.22
48) Cordeiro – Jo 1.29; Ap 13.8

49) Príncipe – Is 55.4
50) Vida – Jo 14.6

51) Luz do Mundo – Jo 8.12
52) Leão de Judá – Ap 5.5

53) Senhor da Glória – 1Co 2.8
54) Senhor dos Senhores –1Tm 6.15

55) Homem de Dores – Is 53.3
56) Mediador – 1Tm 2.5

57) Mensageiro da Aliança – Ml 3.1
58) Messias – Jo 1.41

59) Deus Poderoso – Is 9.6
60) Poderoso – Is 60.16

61) Estrela da Manhã – Ap 22.16
62) Nazareno – Mt 2.23

63) Filho Unigênito – Jo 1.18
64) Príncipe da Vida – At 3.15

65) Príncipe da Paz – Is 9.6
66) Profeta – Lc 24.19; At 3.22

67) Ressurreição e Vida – Jo 11.25
68) Rocha – 1Co 10.4

69) Raiz de Davi – Ap 22.16
70) Palavra de Deus – Ap 19.13

71) Salvador – Lc 2.11
72) Semente da Mulher – Gn 3.15

73) Pastor – 1Pe 2.25
74) Filho de Deus Bendito – Mc 14.61

75) Filho de Davi – Mt 1.1
76) Filho de Deus – Mt 2.15

77) Filho do Altíssimo – Lc 1.32
78) Filho do Homem – Mt 8.20

79) Filho da Justiça – Ml 4.2
80) Verdadeira Luz – Jo 1.9

81) Videira Verdadeira – Jo 15.1
82) Verdade – Jo 1.14

83) Palavra, Verbo – Jo 1.1
84) Bispo – 1Pe 2.25


Este é Jesus, grande o suficiente para jamais poder entendê-lo (Rm 9.5), mas, tão humilde e amável, quanto um cordeiro (Jo 1.29).

Sejamos pois, um com o Senhor Jesus Cristo!
Amém.

Elias R. de Oliveira

domingo, 22 de agosto de 2010

O Apocalipse de Pedro (pseudígrafo)

O discurso profético do Senhor
1. “...muitos dentre eles serão falsos profetas e ensinarão caminhos e diversas doutrinas de perdição. 2. Ora, aqueles tornar-se-ão filhos da perdição. 3. Então virá Deus aos meus fiéis, os famintos e sedentos e que são aflitos e que tiveram suas almas aprovadas nesta vida, os quais julgarão os filhos da perversidade”.
O Senhor e os apóstolos vão ao monte orar
4. E também disse o Senhor: “Vamos ao monte e oremos”. 5. Então, indo com ele, nós, os doze discípulos, lhe suplicamos que nos mostrasse um de nossos irmãos justos que haviam partido do mundo, a fim de que víssemos que espécie de forma tinham e, sendo motivados, possamos motivar as pessoas que nos ouvirem.
A aparição de dois belos homens glorificados
6. E nós estávamos orando, quando súbito apareceram dois homens, posicionados para o leste, diante do Senhor, de modo que não conseguíamos olhar para eles. 7. Pois irradiavam de seus rostos um raio como do sol, e as suas roupas reluziam de uma forma jamais vista por olho humano, nem boca alguma poderia explicar nem coração algum conceber a glória com que estavam revestidos e a beleza de sua aparência. Olhando para eles, ficamos maravilhados, pois seus corpos eram mais alvos que toda neve e mais corados que qualquer rosa. 9. Ora, de tal forma se mesclava o seu rubor com a brancura, que não posso descrever esta beleza com palavras. 10. Pois sua cabeleira era lisa e semelhante a flores que caíam graciosamente sobre seus rostos e por seus ombros como uma coroa tecida de nardos e diversas flores, ou como o arco-íris no céu. Esta era a sua aparência.
11. Vendo sua beleza, ficamos encantados com eles, em sua súbita aparição. 12. E me aproximei do Senhor dizendo: “Estes quem são?” 13. Disse-me: “Estes são os vossos [nossos] irmãos, os justos, cuja forma desejastes ver”. 14. Também falei-lhe: “E onde estão todos os justos? Que tipo de lugar é o mundo em que vivem, tendo esta glória?”
A visão do mundo glorioso
15. E o Senhor me mostrou uma imensa região externa a este mundo, com uma luminosidade ofuscante, e a atmosfera daquele lugar era iluminada pelos raios do sol, e a sua terra florescia com flores imarcescíveis, e cheia de espécies e plantas, sempre florescentes e imperecíveis, gerando frutos benditos. 16. Ora, tal era o perfume que o aroma chegava até nós. 17. E os moradores deste lugar estavam vestidos como anjos reluzentes, e cada qual se vestia conforme sua região. 18. E havia anjos voejando em
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volta deles. 19. E a glória dos que ali moravam era em todos igual, e em uma voz louvavam ao Senhor Deus, regozijando-se naquele lugar. 20. O Senhor nos disse: “Este é o lugar dos vossos sumo-sacerdotes, as pessoas justas”.
A visão do mundo de castigo
21. Então vi outro lugar em frente a este, sórdido; e era um lugar de castigo. E vi os que eram castigados e os anjos que os castigavam, tendo as roupas escuras como trevas, em conformidade com a atmosfera daquele lugar.
Os blasfemadores
22. E alguns ali estavam pendurados pelas línguas. Ora, estes eram os que blasfemaram acerca do caminho da justiça; e debaixo deles uma fogueira ardia e os castigava.
Os injustos
23. E havia um grande lago repleto de lava ardente, no qual estavam aquelas pessoas que se haviam afastado da justiça, e sobre eles estavam os anjos verdugos.
Os adúlteros
24. Também havia outras pessoas, mulheres, penduradas pelos cabelos sobre aquela lava incandescente. Ora, estas eram as que se haviam adornado para o adultério. E, quanto aos que se uniram a elas na podridão do adultério, eram suspensos pelos pés, e tinham as cabeças sobre a lava. E todos diziam: “Não acreditávamos que haveríamos de findar neste lugar”.
Os assassinos
25. E vi os assassinos e os seus comparsas jogados em um lugar estreito e repleto de répteis malignos, e eram mordidos por aquelas feras, e se revolviam naquele tormento. Ora, sobre eles havia vermes, tantos que pareciam nuvens negras. E as almas dos que foram assassinados estavam observando o castigo daqueles assassinos, dizendo: “Ó Deus, justo é o teu juízo”.
As fornicadoras
26. Bem perto daquele lugar vi outro lugar estreito, no qual caiam os fluidos e dejetos fétidos dos que eram castigados, e ali se formara como que um lago. Ali jaziam mulheres, submersas até o pescoço naquele lamaçal; e, diante delas, muitas crianças, que haviam nascido precocemente, choravam. E disparavam labaredas de fogo que feriam as mulheres nos olhos. Ora, estas eram as que conceberam fora do casamento e abortaram.
Os perseguidores
27. E outros homens e mulheres eram queimados até a sua metade, e jogados em um lugar escuro, e flagelados por espíritos malignos, e tinham as entranhas devoradas por insaciáveis vermes. Ora, estes eram os que perseguiram os justos e os entregaram à morte.
Os blasfemadores
28. E perto daqueles havia ainda mulheres e homens mordendo os próprios lábios e sendo castigados; e eram içados por um ferro incandescente que lhes atravessava os olhos. Ora, estes eram os que blasfemaram e falaram mal acerca do caminho da justiça.
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Os mentirosos
29. E diante destes havia ainda homens e mulheres mordendo suas línguas e tendo fogo ardente nas bocas. Ora, estes eram os que praticaram falso testemunho.
Os avarentos
30. E em outro lugar havia rochedos incandescentes mais afiados do que espadas ou qualquer objeto pontiagudo, e mulheres e homens maltrapilhos, vestidos em trapos imundos, eram castigados rolando em volta de si mesmos. Ora, estes eram os ricos que confiaram em suas riquezas e não se compadeceram dos órfãos e das viúvas, antes negligenciaram os mandamentos de Deus.
Os agiotas
31. E, em outro grande lago, repleto de pus, sangue e lava ardente, havia homens e mulheres ajoelhados. Ora, estes eram os que emprestavam dinheiro e acrescentavam usura sobre usura.
Os homossexuais
32. E outros homens e mulheres eram atirados em um grande precipício. Chegando ao fundo, eram puxados até o topo por aqueles que estavam sobre eles, e novamente lançados no precipício; e este castigo não tinha fim. Ora, estes eram os homens que profanaram os próprios corpos, comportando-se como mulheres. E havia mulheres entre eles; estas eram as que se deitaram umas com as outras, como um homem se deita com uma mulher.
Os idólatras
33. E junto àquele precipício havia um lugar cheio de fogo; ali estavam homens que fizeram com as próprias mãos imagens de si mesmos, em lugar de Deus.
Os apóstatas
E, junto àqueles homens, havia outros homens e mulheres segurando bastões de fogo e golpeando-se uns aos outros e nunca cessavam de se castigar desta forma.
34. E ainda outros perto deles, mulheres e homens, queimando, contorcendo-se e fritando. Ora, estes eram os que abandonaram o caminho de Deus.
--FIM--
Índice Remissivo
Não se trata de uma lista exaustiva, mas de palavras com maior relevância no texto. Os números referem-se aos versos em que há ocorrência.
Alma(s): 3, 25
Anjo(s): 17, 18, 21, 23
Castigo, castigar: 21, 21, 21, 22, 25, 26, 28, 30, 32, 33
Deus: 3, 19, 25, 30, 33, 34
Discípulos: 5
Fogo: 26, 29, 33, 33
Homem(ns): 6, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 32, 32, 33, 33, 33, 34
Justiça: 22, 23, 28
Justo(s): 5, 13, 14, 20, 25, 27
Lugar: 14, 15, 17, 19, 20, 21, 21, 21, 24, 25, 26, 26, 27, 30, 33, 33
Mulher(es): 24, 26, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 32, 32, 33, 34
Mundo: 5, 14, 15
Pessoa(s): 5, 20, 23, 24
Profetas: 1
Senhor: 4, 6, 12, 15, 19, 20

sábado, 7 de agosto de 2010

Homens de Verdade (mp3) (pdf)

Várias palavras bíblicas identificam homens. Muitas vezes, “homens” são simplesmente seres humanos, e a palavra se refere aos descendentes de Adão e Eva – sejam do sexo masculino ou feminino. Outras vezes, as palavras usadas se referem a qualidades conhecidas como características de adultos do sexo masculino. Em algumas traduções da Bíblia, a palavra varão é usada para comunicar este sentido.

Em 1 Coríntios 16:13-14, Paulo exortou os irmãos, homens e mulheres, com estas palavras: “Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos. Todos os vossos atos sejam feitos com amor.” Vamos considerar este desafio de nos comportar “varonilmente” – como homens de verdade.

Varões no Novo Testamento

A palavra grega aner, que significa homem (macho), aparece centenas de vezes no Novo Testamento. Às vezes, ela simplesmente identifica algum marido ou homem, como o varão macedônio que Paulo viu numa visão (Atos 16:9). Em Atos 10:30, a mesma palavra é usada para descrever o anjo que Cornélio viu (cf. 10:3). Várias vezes, refere-se a Cristo, o “varão aprovado por Deus” (Atos 2:22; cf. 17:31; João 1:30). Nestes e vários outros trechos, um varão ou homem é um adulto do sexo masculino.

Encontramos palavras no Novo Testamento que usam a idéia de varões ou comportamento de varões para mostrar como os discípulos de Jesus devem agir. Vamos dedicar o resto deste estudo ao comportamento de varões. Como nós – homens, mulheres e jovens – devemos agir para nos portar “varonilmente”?

Demonstrar Domínio Próprio

Uma diferença entre homens e meninos é o domínio próprio que o adulto deve demonstrar, mas que normalmente não esperamos de crianças. Controle de si é uma característica de maturidade espiritual. Quando Paulo apresenta o fruto do Espírito, em contraste com as obras da carne, ele inclui domínio próprio (Gálatas 5:22-23). Quando Pedro falou das qualidades que devemos acrescentar em nossas vidas, domínio próprio estava na lista (2 Pedro 1:6). Exercer domínio próprio quer dizer pensar antes de agir, medindo as consequências das nossas decisões: “O prudente vê o mal e esconde-se; mas os simples passam adiante e sofrem a pena” (Provérbios 22:3). “Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado” (Provérbios 19:2).

Um aspecto específico deste domínio próprio é o controle da língua. Tiago disse: “Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo” (Tiago 3:2). Como é difícil dominar a língua! Quantos casamentos são destruídos por palavras não refletidas? Quantas pessoas sofrem sequelas a vida toda por causa das palavras que os pais soltaram sem pensar? Quantas guerras começam por causa das línguas soltas de líderes de nações? Deus ensina a importância do controle das nossas línguas para evitar estes e outros estragos.

Mas algumas pessoas fogem desta responsabilidade, usando desculpas para justificar sua falta de controle da língua. Frequentemente ouvimos alguém dizer: “Eu sou muito sincero” e já tomamos um passo para trás para nos preparar para as palavras crueis e destruidoras que sairão da boca dessa pessoa. Um homem sábio disse: “Alguém há cuja tagarelice é como pontas de espada” (Provérbios 12:18). Acrescentou: “O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína” (Provérbios 13:3). “O homem depravado cava o mal, e nos seus lábios há como que fogo ardente” (Provérbios 16:27). Devemos evitar o erro de falar antes de ouvir: “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha” (Provérbios 18:13).

Controle da língua não significa ficar calado o tempo todo. Significa usar a língua para falar palavras que edificam e conduzem outras pessoas à sabedoria de Deus. Significa controlar a boca e escolher bem as palavras. “O coração do sábio é mestre de sua boca e aumenta a persuasão nos seus lábios” (Provérbios 16:23).

Devemos estender este domínio próprio a outros aspectos das nossas vidas. Num mundo que incentiva a sensualidade e a libertinagem, o discípulo de Cristo precisa exercer controle dos seus desejos e impulsos. Não devemos ceder às tentações da carne, nem devemos ser pessoas impetuosas ou inclinadas à raiva. Quando amadurecemos espiritualmente, aprendemos assumir responsabilidade pelos nossos próprios atos, especialmente quando erramos. Uma criança pode tentar negar a sua culpa, dizendo “aconteceu” ou “foi ele”, mas o homem de verdade assume responsabilidade quando erra e diz “Fui eu”. Sejamos varões!

Agir com Coragem

Agora vamos considerar especificamente o texto já citado em 1 Coríntios 16:13-14 – “Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos. Todos os vossos atos sejam feitos com amor.” Como percebemos pelos outros termos usados nestes versículos, a ênfase na idéia de varonilidade aqui é a coragem de homens. Normalmente pensamos nos homens como aqueles que mostram a coragem de arriscar suas próprias vidas para proteger mulheres e crianças. Nestes versículos, o varão deve:

(1) Ser vigilante. Ele não subestima o inimigo: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5:8). O homem que se acha isento de tentação se posiciona para cair (1 Coríntios 10:12).

(2) Permanecer na fé, resistindo o adversário com firmeza espiritual: “Resisti-lhe firmes na fé” (1 Pedro 5:9). O discípulo de Cristo deve demonstrar a constância de manter a direção na sua vida, independente das circunstâncias. Esta constância é uma qualidade de homens adultos: “...até que cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Efésios 4:13-14). Meninos são facilmente derrubados. Homens permanecem firmes.

(3) Fortalecer-se na fé. Uma vez que reconhecemos a necessidade de vigiar e resistir o adversário, vamos procurar crescer espiritualmente, ficando cada vez mais fortes. Para ser um homem de verdade, muitas pessoas precisam superar sua preguiça de ler e aprender a estudarem a Bíblia com disciplina e frequência (Hebreus 5:12-14).

(4) Amar. Quando Paulo diz que todos os nossos atos devem ser feitos com amor, podemos pensar que deixou as características de varões e começou a falar sobre um aspecto mais feminino. Mas o amor, também, é característica do homem! Neste contexto, o amor é o que motiva o homem a ser corajoso. Ele defende a fé porque ele ama a Deus. Ele defende os outros – a família, seus irmãos em Cristo, etc. – porque ele ama estas pessoas e quer o bem delas. O amor exige a coragem de até se sacrificar para o bem dos outros (cf. Efésios 5:25-29).

E Nós? Somos Varões ou Covardes?

Deus mandou Josué expulsar da terra os povos rebeldes que iam levar os israelitas ao pecado, e disse para ele: “Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (Josué 1:9). Precisamos da mesma coragem e da mesma confiança no Senhor quando expulsamos o pecado da nossa vida, e quando ajudamos outros a se livrarem do pecado. Mas, na hora de corrigir a pessoa que caiu no pecado, muitos supostos cristãos se mostram covardes. Paulo disse: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura” (Gálatas 6:1). Tiago reforçou este ensinamento: “Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tiago 5:19-20). Não deixemos o medo de perder amizade nos impedir de fazer o que Deus manda. Vamos ter coragem e amar os outros o bastante para falar a verdade e tentar recuperar almas perdidas!

O Perigo de Não Ser Varões

A covardia não faz bem! Precisamos lembrar de dois fatos fundamentais sobre este mal:

(1) O espírito de covardia não vem de Deus (2 Timóteo 1:7).

(2) Os covardes têm lugar reservado no lago de fogo (Apocalipse 21:8). Jesus disse: “Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos” (Marcos 8:38).

Tenhamos coragem para entrar na batalha contra o pecado e permanecer firmes. Mostremos a mesma atitude de Paulo: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê...” (Romanos 1:16).

Sejamos Homens de Verdade!

Todos nós – homens, mulheres e jovens – devemos nos comportar como varões espirituais!

–por Dennis Allan
Equilíbrio no Falar

A disciplina que vem do Senhor é indispensável na vida cristã. “Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça” (Hebreus 12:11). E quando pensamos sobre a noasa língua percebemos a necessidade de termos ainda mais disciplina justamente por causa da dificuldade em controlá-la. Com este equilíbrio no falar o servo de Cristo será útil nas mãos do seu Senhor e influenciará outros – principalmente os da sua própria família – a se disciplinarem nesse aspecto.

Uma Ferramenta Poderosa

A língua é uma poderosa ferramenta para o bem quando utilizada da maneira correta “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto” (Provérbios 18:21). Deus quer que nós a usemos com sabedoria; não podemos deixá-la fora de controle. Como cristãos temos uma razão maior que nos encoraja e dá esperança, a vida eterna que temos pela frente. O prêmio eterno é precioso demais para deixarmos um membro tão pequeno do nosso corpo colocar tudo a perder “Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno” (Tiago 3:6). Com entendimento e determinação para agir a cada dia, viveremos como verdadeiros representantes de Cristo neste mundo “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo” (Filipenses 1:27).

Deus Quer Nos Ajudar

A língua tem poder para mostrar as pessoas quem realmente somos. Com dedicação e amor pelo Senhor o Espírito Santo agirá produzindo domínio próprio (Gálatas 5:22-23). Nossas vidas serão transformadas, e o nosso falar será uma benção para as pessoas ao nosso redor.

Por isso, é necessário manter o compromisso no Senhor, pregando a palavra (2 Timóteo 2:2), se dedicando na prática de boas obras (1 Timóteo 6:18), nas leituras bíblicas (1 Timóteo 4:13), nas orações (1 Timóteo 2:1), e na comunhão com Deus e com nossos irmãos. Agindo assim haverá crescimento espiritual e nos tornaremos cada vez mais semelhantes ao nosso mestre (2 Coríntios 3:18). Mesmo assim é possível falhar. Se isso acontecer nós vamos correr para Deus pedindo perdão e orando para que Deus dome a nossa língua e transforme a fonte que é nosso coração (1 João 1:9; Mateus 12:34; 15:18). Que alívio saber que Deus tem boa vontade para nos ajudar e salvar! “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória” (Judas 24).

diga não aos fariseus!!!!

Praticar o que Ensinamos

Jesus ensinava aquilo que vivia. Diferente de muitos religiosos de sua época, Jesus não só falava a verdade como vivia a verdade. Em um trecho desafiador ele disse: “Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos como também é misericordioso vosso Pai” (Lucas 6:35-36).

Muitas vezes falamos e ensinamos coisas que não estamos dispostos a praticar, ou mesmo que nem estamos vivendo. Jesus não ficou apenas nas palavras quando ensinou, mas ele mesmo se entregou pelos seus inimigos: “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:6-8).

Jesus criticou a atitude hipócrita dos fariseus e escribas, que não praticavam aquilo que ensinavam (Mateus 23:1-4).

Confiantes no Senhor e na sua misericórdia, que sejamos verdadeiramente praticantes de sua palavra e seus ensinamentos, e não somente ouvintes (Tiago 1:22-25). Observando a forma prática como o Senhor nos amou, sejamos cada vez mais dispostos a verdadeiramente ouvir, ensinar e praticar o seu amor (Esdras 7:10).

–por Alessandro B. F. da Costa