domingo, 19 de junho de 2011

BATALHA ESPIRITUAL

Há uma guerra incessante
acontecendo na vida de todos.
Não é a batalha da lei versus a graça.
Esta já foi ganha por Jesus na cruz. É sim
a guerra do Espírito versus carne: “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne,
porque são opostos entre si...”, Gl 5: 17.



A palavra Espírito está em maiúscula e, na gramática, isso significa que se trata de uma pessoa. Observe que Espírito e carne são opostos, são inimigos. Por não estar atento a isso, há cristãos que vivem no campo da derrota. Então,
o que é necessário para ser vitorioso? Vejamos:


Conhecendo a carne

Neste texto, carne não significa corpo ou matéria, não significa o palpável, o gerado e concebido por uma mulher. Não é o corpo físico. Por isso é que o nosso corpo não é a sede de todos os pecados. Quem pensa dessa forma está desvirtuando a Palavra de Deus deixada para orientação de nossas vidas.

Há cristãos que estão equivocados com esta passagem da Bíblia. Para muitos, o seu corpo tem sido o culpado vital de seus fracassos. Porém, esse texto faz alusão à natureza humana. No contexto, os pecados mencionados como obras da carne são pecados espirituais manifestados através do corpo, Gl 5: 19-21. A origem, a sede é a natureza humana; o corpo é apenas um instrumento que pode ser usado para satisfação da carne ou do Espírito, Gl 5: 16 e 24.

Andar a partir do senso e razão pessoal implica em viver sem a orientação de Deus, executar o próprio querer sem se importar com o querer de Deus. E é justamente nesse ponto que muitos cristãos têm tombado e perdido a guerra. Policiam tanto o corpo e se esquecem de tomar conta de suas intenções e vontades. Não conseguem se render inteiramente a Deus e ao Espírito Santo, que é o agente ativo na vida do cristão.

Assim, há uma guerra sendo travada na psique humana, isto é, a carne, as vontades pessoais, a razão humana lutam incansavelmente contra o Espírito. São duas vontades lutando em uma só mente. Por isso, o apóstolo Paulo escreveu: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço”, Rm 7: 18-19.

Veja bem, Paulo desejava o bem, porém sua razão não propiciava o realizá-la. É a natureza carnal que faz com que o cristão realize coisas que não quer. Por exemplo: será que uma pessoa tem inveja por que quer? Ou será que tem ciúmes por que deseja?

Preste atenção no que Paulo afirma: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” - O que é isso? É guerra entre a natureza pecaminosa e a natureza Santa do Espírito. É guerra da vontade própria e contra a vontade de Deus. Na verdade, existe uma resistência involuntária da parte humana, e é esta resistência que cria este atrito espiritual, ou seja, é a nossa carne resistindo à vontade de Deus.


Conhecendo o Espírito

Mas que Espírito é este? Bem, este é o Espírito de Deus, o qual passa a fazer morada no coração humano quando este aceita a Jesus Cristo como seu Salvador. O Espírito Santo é o agente responsável em conduzir o crente a fazer a vontade de Deus.

Dessa forma, é possível entender porque há uma guerra irreconciliável instalada na mente do cristão. Esse texto de Gálatas é uma prova irrefutável de que existem dois antagonistas (adversários) agindo no coração do crente. Não há outra maneira para explicar o fato de que nem sempre o cristão obedece aos ditames de sua consciência. Se isso tem acontecido é porque existe um ser vivo resistindo e afrontando o nosso próprio querer. Este ser é o Espírito Santo que revela a vontade de Deus para todos.

Jesus não prometeu o Espírito Santo simplesmente para que falássemos em línguas estranhas. Também foi para auxiliar o cristão a subjugar o próprio eu, para fazer guerra contra a natureza carnal. Por isso, para que o crente ande no Espírito, o apóstolo Paulo recomendou: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”, Ef 5: 18.

Intimidade com o Espírito Santo é fundamental para uma vida cristã vitoriosa. Ele é o opositor da carne, é o que docemente constrange o crente a fazer a vontade de Deus. Agora que o leitor já conhece os antagonistas e um pouco desse conflito interior, pode-se perguntar: o que fazer para ser vitorioso?


Espírito x carne, quem vence?

Esta guerra nada mais é do que o querer do ser humano versus o querer de Deus. Pois bem, o ser humano é onisciente? É onipotente? É onipresente? Claro que não. O ser humano é impotente diante de Deus. Mas, mesmo sabendo disso, a natureza carnal se opõe à vontade de Deus. O resultado é a batalha que se trava na mente humana.

No dia-a-dia, o Espírito Santo não importa com os desejos da carne, e sim com o que Deus acha de uma situação. O Espírito tem a incumbência de fazer valer na vida do cristão a vontade do Senhor. Mas para que obtenha total êxito sobre a carne, é preciso que o crente aprenda a viver na dependência de Deus, que reconheça que o seu querer está contaminado pelo pecado, que assuma, de forma cabal, que é da sua natureza carnal que fluem os desejos pecaminosos, Mt 15: 19.

Muitos vivem na derrota porque não têm andado na dependência de Deus. O crente deve estar consciente de que só vencerá se render sua vida a Deus. Por esse caminho, o Espírito Santo tomará o controle total de sua vida. A carne será mortificada e o Espírito será vencedor. Jesus deixou um exemplo sobre o que é viver no Espírito: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua”, Lc 22: 42.

Deus quer que o cristão tenha constantes vitórias. Mas para isso o Espírito tem que vencer a carne. Então o leitor deve viver no Espírito. Mas o que é viver no Espírito? Paulo responde: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”, Gl 2: 20.


Conclusão

A carne, na verdade, tenta constantemente nos impulsionar para baixo, para a derrota, enquanto o Espírito se esforça para nos impulsionar para cima, para a vitória. Porém, para que haja um vencedor, é necessário dar a sua contribuição, fazer a sua parte, que é se render ao agir do Espírito Santo de Deus. Seja um vitorioso.

domingo, 5 de junho de 2011

O PERFUME DISFARÇA A HIPOCRISIA!!

O PERFUME DISFARÇA A HIPOCRISIA!!

Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho
para o pai. O homem comprou um pastor alemão.
Papo de vizinho:
- Mas ele vai comer o meu coelho.
- De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Problema
nenhum.
E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram.
Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes.
Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso na
sexta-feira.
No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha.
Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, claro, morto. Quase mataram o cachorro.
- O vizinho estava certo. E agora?
- E agora eu quero ver!
A primeira providência foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e
boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso.
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam.
O cachorro chorando lá fora, lambendo as pancadas.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
- Cala a boca!
Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível. - Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem
limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e colocamos na casinha dele no quintal. Como o coelho não
estava muito estraçalhado, assim o fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as
crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco. Umas três horas depois
eles ouvem a vizinhança chegar.
Notam os gritos das crianças, Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco,
assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho...o coelho....
- O que tem o coelho?
- Morreu!
Todos:
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem..
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi. Antes de a gente viajar as crianças o enterraram no fundo do quintal!
A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa. Nem ninguém sabe. Mas o personagem que mais cativa
nesta históripassamos de completos irracionais...

a toda, o protagonista da história, é o cachorro.
Imagine o pobre do cachorro que, desde sexta-feira, procurava em vão pelo amigo de infância, o coelho. Depois de
muito farejar descobre o corpo. Morto. Enterrado. O que faz ele? Com o coração partido, desenterra o pobrezinho e vai
mostrar para os seus donos.
Provavelmente estivesse até chorando, quando começou a levar pancada de tudo quanto era lado. O cachorro é o herói.
O bandido é o dono do cachorro. O ser humano.
O homem continua achando que um banho, um secador de cabelos e um perfume disfarçam a hipocrisia, o animal
desconfiado que tem dentro dele.
Julga os outros pela aparência, mesmo que tenha que deixar esta aparência como melhor lhe convier Maquiada.